segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Reduto cultural da esquerda corre o risco de fechar as portas por dívidas


O Espaço Cultural Latino-Americano (Ecla), localizado no Centro de São Paulo (SP), se tornou referência para grupos culturais, partidos e movimentos sociais. Militantes utilizam o espaço para confraternizações, shows, encontros, palestras e reuniões. Apesar de sempre movimentado, as dificuldades financeiras bateram à porta e o Ecla promove uma campanha para manter a sua sede.
De acordo com os coordenadores Claudimar Gomes dos Santos e Vilma Lopes da Mota, o espaço acumula mais de R$ 20 mil em dívidas. É a soma de empréstimos feitos para manter o local aberto desde 2009 e de acesso gratuito. A única fonte de renda é o bar.
Caso não acertem as contas com o banco, eles serão obrigados a fechar o espaço. Para arrecadar fundos, Claudimar e Vilma promovem uma série de atividades e mantêm uma conta para receber doações.
Como sempre lembra a anfitriã do Ecla, Vilma Lopes, ali é um espaço livre e aberto para as distintas manifestações.
“Aqui não é um bar, é um espaço de cultura, onde tem música, teatro, cine-clube. É um espaço de esquerda, é um espaço socialista, marxista. É um espaço que as pessoas conseguem conviver dentro de uma diversidade de pensamento. Enquanto há gelo, há esperança. E ainda tem gelo!”
Somente este ano, o local abrigou eventos dos indígenas Guarani-Kaiowá; contra o golpe do Paraguai; de solidariedade a Cuba, à Palestina e à Colômbia. Além de impulsionar o bloco “Cordão da Mentira” e exibir diversos filmes, seguidos de debates.
O endereço do Ecla é Rua da Abolição, 244, no centro da capital paulista. Para doar, a poupança é em nome de Espaço Cultural Latino-Americano, na Caixa Econômica Federal, Agencia 3097, operação 013, conta número: 3444-3, CNPJ 12.314.401/0001-03.
fonte: Radioagência NP, 

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