Publico presente na abertura do Seminário
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A Associação dos Afrodescendentes de São Miguel do Oeste (Afrodesmo) realizou nos dias 20 e 21 de novembro, o 2º Seminário da Consciência Negra, no salão paroquial da Igreja Matriz São Miguel Arcanjo. Estiveram presentes representantes da Pastoral da Juventude Rural (PJR), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), Igreja Católica, Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular (APAFEC), Movimentos Sociais e Populares, também participaram na abertura professores e professoras da rede municipal e estadual de ensino.
Logo após o cerimonial de abertura com a presença de diversas autoridades nasexta-feira (20/11) o tema tratado foi a Diversidade, Violência e Utopia, no sábado (21/11) pela manhã o debate foi sobre as leis 10.639/2003, 11.645/2008 (leis federais) e 5.357 (lei municipal) os dois temas tiveram a assessoria da professora Wanirlei Pedroso Guelf.
Representantes das pastorais e organizaçãoes sociais presentes
No sábado à tarde foi estudado o tema: “A importância das negras e negros no Conflito do Contestado” sob orientação do educador popular Jilson Carlos Souza, também foram realizadas as seguintes oficinas: Percussão – Pancada da Resistência no Sul do Brasil, com o educador social Valdemar Lourenço (Jamaica); Dança Afro – Pertencimento da Cultura por Meio da Dança, sob a orientação da professora Elisabete de Fátima Lourenço; Literatura Infantil – Reprodução do Preconceito, Padrão de Beleza Imposto. O que queremos com a literatura infantil? coordenada pela professora Isete Carmen Lourenço; e a Oficina Sistema prisional – E os reflexos decorrentes do cárcere, com o estudante de Direito Luiz Alberto Schoingele.
Meninas e meninos da Uniba e Umbuzeiros do Batuque durante
a mistica de abertura
Para encerrar o 2º Seminário da Consciência Negra foi realizada a partilha de comidas típicas e a noite cultural com apresentações de percussão, rap e danças com o Grupo Uniba de Guaraciaba, Umbuzeiros do Batuque de São José do Cedro e Grupo Cultural Ka-Naombo de Curitiba.
Segundo Isete Carmen Lourenço da coordenação da Afrodesmo, o seminário cumpriu o papel de reforçar a divulgação das leis federais e municipal existentes que infelizmente ainda não são cumpridas integralmente, conhecer as leis, a cultura e a história da África, dos africanos, dos afrodescentes e indígena pode gerar o fim da violência e do racismo que são fruto da ignorância e da opressão.
Fotos: http://peperi.com.br
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