A identificação de uma nova espécie de praga nas lavouras de milho no Brasil mobilizou um grupo de pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) a criar ações emergenciais para controle da Helicoverpa armigera, muito próxima de uma espécie mais comum e já conhecida pela maioria dos agricultores, a lagarta-da-espiga, ou Helicoverpa zea.
As ocorrências de maior severidade foram registradas no Oeste da Bahia, causando perdas elevadas na produtividade, mesmo com a aplicação de inseticidas químicos.
O que torna a praga importante e severa é o fato de possuir alta mobilidade, polifagia, alta taxa de reprodução e resistência aos inseticidas. Uma das características que tornam essa lagarta ainda mais severa é seu ciclo de vida, que é em torno de um mês, o que permite a existência de várias gerações anuais e contínuas, especialmente nas áreas mais quentes. Ivan Cruz, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Fitossanidade da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), explica que ocorrem seis estágios larvais e a larva pode chegar a até 40 mm de comprimento quando completamente desenvolvida.
A pupa é marrom escura e tem entre 14 mm e 18 mm de comprimento, com superfície lisa, arredondada, tanto anterior como posteriormente, com dois espinhos paralelos na ponta posterior.
Fonte: Embrapa
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