O Centro de Formação Tangaraense Maria Regina Simionato, o CETA, desenvolveu um concurso de multiplicação envolvendo alunos do 4 ° ao 9 ° ano, divididos em duas categoria. O projeto foi desenvolvido pela coordenação pedagógica e o professor Mauri Dissegna. Os vencedores do concurso foram:
Categoria Infantil:
Campeão: Eduardo Baches Galafassi / 5º ano vesp. – Prof. : Monica Grassi
Categoria Infantojuvenil:
Campeão: Tiago Zanella Sgorla – 9º ano – Prof.: Mauri Dissegna
Vice-Campeã: Sarah Elisandra de Jesus - 9º ano - Prof.: Mauri Dissegna
De acordo com os coordenadores do projeto, o concurso surgiu a partir da reflexão em relação aos métodos que já foram utilizados no trabalho com a matemática, no caso deste concurso, a tabuada, em particular. Um problema que persiste até os dias de hoje e contribui para que muitas pessoas não aprendam e/ou não gostem de matemática, em especial da Tabuada. Ela vem da repetição ao aprendizado. A “decoreba” e a falta de sentido continuam sendo atribuídas ao ensino da tabuada, de forma muito naturalizada pela sociedade.
De acordo com D'Ambrósio (1996, p. 59), desde a década de 1970, apesar do declínio do movimento da Matemática Moderna no Brasil, “não há como negar que desse movimento ficou outro modo de conduzir as aulas, com muita participação dos alunos, com uma percepção da importância das atividades, eliminando a ênfase antes exclusiva em contas e carroções”.
Na compreensão dos professores, o aprendizado da Matemática se dá a partir da vivência pelo aluno de situações problematizadas que abrangem todos os aspectos de um conceito e não a partir da apresentação do professor. “Vemos a matemática como um instrumento amplificador das capacidades humanas. Nesta perspectiva afirmamos que para aprender a tabuada, é preciso compreender seu processo e suas regularidades”.
A compreensão do raciocínio multiplicativo e a percepção das regularidades das tabuadas, em situações contextualizadas significativas, possibilitam às crianças que consigam utilizar esses conhecimentos em outras situações e contextos, trazidos pela vivência em sociedade. O ato de decorar leva a memorização que, por sua vez deve levar a compreensão, fortalecendo o raciocínio lógico matemático.
Obedecendo a esta linha de pensamento, surgiu como uma vertente da aprendizagem matemática a ideia de ser realizado, junto com os alunos, o Concurso da Multiplicação.
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