Manifestações de trabalhadores de diversas categorias marcaram o ato nacional e unitário organizado pelas centrais sindicais contra o Projeto de Lei (PL) 4330, que regulamenta a terceirização.
Em vários estados do Brasil, os trabalhadores fizeram concentração em frente às sedes das principais entidades empresariais. O objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta da Câmara dos Deputados o PL, que, segundo os sindicalistas, amplia a terceirização da mão de obra e precariza as relações e condições de trabalho.
O projeto, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB), deve entrar em votação na próxima terça-feira (13). A proposta libera a terceirização inclusive na atividade principal da empresa, seja ela pública ou privada.
Outro ponto questionado pelos trabalhadores é o que acaba com a responsabilidade solidária, que é quando a empresa contratante arca com as dívidas trabalhistas não pagas pela empresa terceirizada.
Os atos aconteceram por não terem avançado as negociações sobre alterações no projeto, entre trabalhadores, empresários, governos e deputados federais.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas a mais semanalmente e ganha 27% a menos.
fonte: Radioagência NP
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