quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Padre Pedro e cooperativas do MST debatem projeto com Casa Civil


Lideranças do MST e o deputado Padre Pedro Baldissera reuniram-se, na manhã desta quarta-feira (12), com o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, para debater a agilização do projeto de R$ 63 milhões, com financiamento do BNDES e do Governo do Estado, para ampliação da cadeia produtiva ligada à proteína animal, nos assentamentos. A expectativa é de concretização dos processos até o final do ano.

Conforme Padre Pedro, serão feitas atualizações no projeto apresentado ao Estado e ao BNDES, e o Governo do Estado assumiu o compromisso de agilizar o procedimento junto ao BNDES. Padre Pedro destacou a importância da proposta, que beneficia diretamente 6 mil famílias de agricultores assentados da reforma agrária. “É um passo decisivo para que muitas regiões experimentem a ampliação da renda e da produção”, afirmou.

Para o coordenador estadual do MST, Vilson Santin, a efetivação do projeto tranquilizará as famílias ligadas às cooperativas da reforma agrária, que estão há mais de um ano aguardando os recursos para ampliar a produção. 

Projeto

O projeto apresentado pelas cooperativas da reforma agrária é semelhante ao aplicado no Rio Grande do Sul, e que garantiu a ampliação da produção e da renda das famílias da agricultura. A proposta foi enviada ao Governo do Estado no final de 2012 e uma reunião entre o governador Raimundo Colombo, o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guilherme Lacerda, o deputado Padre Pedro Baldissera (PT) e representantes das cooperativas ligadas ao MST, em março de 2013, foi decisiva para concretizar o investimento.

Os recursos, mais de R$ 60 milhões, garantirão a ampliação e readequação das cadeias produtivas do leite, frango caipira, suínos e peixes nos assentamentos de Santa Catarina.

Os recursos para implementação do projeto vem do BNDS. Já foi definida a contrapartida financeira de Santa Catarina ao investimento. O modelo já existe em outros Estados, com sucesso. Ao todo são 10 cooperativas regionais, três associações e duas empresas, totalizando 15 empreendimentos. Os investimentos permitem, por exemplo, que todo ciclo produtivo se feche em torno dos assentamentos, desde a criação/cultivo, até a comercialização.

Integram o projeto as cooperativas Cooperunião (Frango), de Dionísio Cerqueira; Cooperoeste (Leite) e Associação 25 de Maio (Leite), de São Miguel do Oeste; Coopeal (Peixes), de Abelardo Luz; Coopermoc (Leite Orgânico), de Catanduvas; Coopercontestado (Leite Orgânico), de Campos Novos; Coopertel (), de Ponte Alta; Cooperdotchi (Hortifrutigranjeiros), de Rio Negrinho; Cooproeste (Hortifrutigranjeiros), de Lebon Régis; e a Cooptrasc (Assistência Técnica), de Chapecó.
fonte: Comunicação Mandato Popular
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