No Dia Mundial da Alimentação, comemorado ontem (16), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) tem como tema “Cooperativas Agrícolas - Chave para alimentar o mundo”. Segundo a entidade, a escolha se deve ao papel que as cooperativas desempenham frente à segurança alimentar e à luta contra a fome.
No Brasil, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem na cooperação agrícola um instrumento de trabalho coletivo e de novas relações entre os seres humanos. Além disso, o coordenador do Setor de Produção do MST, Nei Zavaski, destaca a importância desse modelo no acesso a recursos e avanço da produtividade.
“Hoje, ao chegar em uma assentamento, em uma comunidade rural, que tem uma cooperativa que ajuda a organizar a produção, e uma comunidade que não tem; se vê claramente as diferenças do que o cooperativismo gera. De aumento da produtividade, de bem estar para as famílias e de produção de alimentos para o conjunto da população”.
Ele explica que com o aumento da produção há a diminuição dos custos e redução do preço dos alimentos, além de uma melhora na qualidade do produto, que na maioria das vezes são agroecológicos e orgânicos. Nos assentamentos de reforma agrária do MST a comercialização dos alimentos é feita de diferentes formas, como conta Zavaski.
“Desde a comercialização normal, via redes de supermercados, pequenas mercearias e pequenos mercados; quanto a comercialização direta, em feiras ou espaços das próprias cooperativas; e, também, as cooperativas têm avançado muito – e também é uma contribuição à sociedade – na comercialização institucional, que é o fornecimento para o programa nacional de alimentação escolar.”
fonte: Radioagência NP, Vivian Fernandes.
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