A Defesa Civil de Santa Catarina, através da Comissão Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Perigosos (P2R2), realizou nos dias 25 e 26 de outubro, no auditório da Univali, campus Biguaçu, workshop sobre produção, manuseio, armazenagem e transporte de produtos perigosos, como diesel, gasolina, álcool, gases (GLP, GNV) e corrosivos. O evento contou a com a participação de representantes de órgãos municipais, estaduais, federais, empresas privadas e de instituições de ensino.
De acordo com Cristiane do Nascimento, presidente da Comissão Estadual P2R2, suborrdinada à Defesa Civil, o objetivo é nivelar as informações e conhecimentos entre os órgãos governamentais e as empresas que atuam diretamente com produtos perigosos. “O próximo passo será a elaboração de um protocolo de emergência para ação conjunta no caso de acidentes”, declarou Cristiane. Atualmente cada órgão tem o seu protocolo.
Para Mirian de Oliveira, coordenadora nacional do Projeto P2R2, Santa Catarina está fazendo sua parte na articulação do setor privado e órgãos públicos. “O estado possui instituições bem organizadas”, avaliou. Segundo Miriam, 16 estados já criaram suas comissões P2R2. Além de coordenar as ações em todo país, a Comissão Nacional coleta dados para o mapeamento do tráfego das cargas perigosas em todo país.
As regiões Sul e Sudeste concentram 86% da indústria química e a BR-101 é o principal corredor desses produtos no Sul.
Fiscalização
Cristiane do Nascimento explicou que a fiscalização das cargas perigosas é realizada de 15 em 15 dias, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, Estadual, Fatma, Vigilância Sanitária e outros órgãos afins. As BRs 101, 116, 280, 282, 470 e as SCs de maior tráfego pesado são os principais alvos dessas operações. (Vitor Santos)
Fonte: www.sc.gov.br
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