Um projeto de lei apresentado pelo deputado Padre Pedro Baldissera (PT) propõe que maternidades públicas, privadas e estabelecimentos hospitalares incluam a identificação do fator RH e do grupo sanguíneo dos recém-nascidos como procedimento padrão. A medida, prevista no PL 302/2012, permite um histórico mais completo dos bebês.
Atualmente, os bebês já passam pelo teste do pezinho, como é chamado o teste de Guthrie. Ele é obrigatório desde 1992. Nele, os médicos recolhem o sangue do calcanhar do bebê, no período entre três e sete dias de vida. Isso garante o diagnóstico precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas.
O teste proposto por Padre Pedro busca informações que são importantes principalmente nos casos de urgência. “A informação é fundamental na ocorrência de acidentes e tratamentos de urgência, que exigem transfusão de sangue. Vemos muitos adultos que somente descobrem seu tipo sanguíneo nas ocasiões em que precisam realizar algum procedimento”, afirma o parlamentar. Padre Pedro ainda destaca que a identificação através do tipo sanguíneo, quando feita na própria sala de parto reduz também as chances de uma troca acidental na maternidade.
Fonte:Cássio Turra
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