Milhares de trabalhadores e militantes sociais foram às ruas participar nesta quinta-feira (5), em São Paulo, no Ato Nacional em Defesa da Soberania e Contra os Leilões de Petróleo. A mobilização é organizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).
O ato realizado pelos petroleiros teve apoio do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e de outros movimentos sociais contrários à entrega do petróleo brasileiro às transnacionais.
Suspensos desde 2008, os leilões de petróleo foram retomados em maio deste ano. Para Genivaldo Silva, diretor da FUP, a entrega dos campos de petróleo aumenta a precarização das condições de trabalho e representa um risco à soberania do país.
“Isso é um ataque à soberania, um ataque às nossas reservas, uma vez que é injusto do ponto de vista o que a natureza levou milhões de anos para ser constituída e a gente entregar dessa forma de mão beijada por um preço praticamente irrisório do bônus que o governo pretende arrecadar com esse leilão.”
A confirmação do primeiro leilão de exploração e produção de petróleo e gás natural na área do pré-sal, sob o regime de partilha de produção, acontece em 21 de outubro, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A primeira licitação tem como foco o Campo de Libra, localizado na Bacia de Santos (SP). Conforme ressalta a FUP, é a maior área produtora do pré-sal, capaz de produzir, sozinha, 12 bilhões de barris de petróleo.
FONTE:Radioagência NP
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