Os estudantes do campus da UDESC, em Pinhalzinho, conseguiram a promessa, junto ao Governo do Estado, de prazos menores para medidas que solucionem ao menos emergencialmente, os problemas da estrutura precária do prédio que abriga o curso de Engenharia de Alimentos, no município. Há duas semanas, o teto de uma sala de aula caiu sobre as classes, um entre vários problemas verificados na estrutura.
“Obtivemos a promessa do Governo de aluguel de um prédio temporário em até duas semanas. Antes, era de 60 dias. O laudo técnico dos engenheiros, quanto às condições e avaliação das reformas do atual prédio, foi prometido para até 10 de outubro. O prazo anterior era de 75 dias”, disse Yuri Becker dos Santos, que participou da reunião com o deputado Padre Pedro, na sexta-feira, e do diálogo com o Governo do Estado. Ele representa a União Catarinense dos Estudantes (UCE).
Os equipamentos para laboratório serão transferidos para o prédio da usina piloto de alimentos. Já as aulas teóricas estão previstas no prédio cuja locação foi garantida pelo Governo do Estado num prazo de duas semanas. “Nós vamos manter a mobilização porque há outras questões que precisam ser encaminhadas, como novos equipamentos para o curso. E os prazos serão cobrados”, garantiu a estudante Marina de Souza Melchions, que também integra o grupo de alunos da unidade.
Na última sexta-feira (20), alunos da Instituição reuniram-se com o deputado estadual Padre Pedro Baldissera (PT), que na quarta-feira (18) denunciou na Assembleia a necessidade de intervenção imediata por parte da UDESC e do Governo do Estado. Padre Pedro recebeu os dados e imagens de estudantes do curso. “Os prazos apresentados aos estudantes eram muito longos. Esperamos, agora, que sejam cumpridas as novas previsões e que, a médio prazo, a situação seja resolvida definitivamente”, afirmou o parlamentar.
Denúncias
Depois das denúncias apresentadas pelos estudantes, na última semana, Padre Pedro exibiu no plenário da Assembleia as imagens comprovando as péssimas condições do prédio. A estrutura apresenta problemas desde que foi concluída, em 2005. Há relatos de infiltrações e problemas estruturais já no primeiro ano de funcionamento.
“Esperamos uma solução objetiva para o problema, e principalmente, um resgate da série de vícios que o prédio apresentou e a cobrança em relação à qualidade da estrutura, que foi paga com dinheiro público, e não correspondeu ao mínimo de qualidade que se espera. Mas, principalmente, são urgentes medidas para garantir que as aulas sejam retomadas com segurança”, disse Padre Pedro, que parabenizou os estudantes por manterem a mobilização em torno das reivindicações. “Se for necessário, vamos encaminhar audiências públicas e articulações diretas com a reitoria da UDESC, para assegurar as medidas”, complementou Padre Pedro.
fonte: assessoria de imprensa
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