Foi aprovado na quinta-feira (19), em duas votações, o projeto de lei que define como como procedimento padrão a identificação do fator RH e do grupo sanguíneo dos recém-nascidos. A regra será aplicada a maternidades públicas, privadas e estabelecimentos hospitalares. A medida permite um histórico mais completo dos bebês, e depende apenas da sanção do governador Raimundo Colombo.
Os testes propostos no projeto buscam informações que são importantes principalmente nos casos de urgência. “A informação é fundamental na ocorrência de acidentes e tratamentos de urgência, que exigem transfusão de sangue. Vemos muitos adultos que somente descobrem seu tipo sanguíneo nas ocasiões em que precisam realizar algum procedimento”, afirma o deputado Padre Pedro Baldissera (PT), que apresentou a proposta no final de 2012. Padre Pedro ainda destaca que a identificação através do tipo sanguíneo, quando feita na própria sala de parto, reduz também as chances de uma troca acidental na maternidade.
O parlamentar lembra que atualmente os bebês já passam pelo teste do pezinho, como é chamado o teste de Guthrie (foto). Ele é obrigatório desde 1992. Nele, os médicos recolhem o sangue do calcanhar do bebê, no período entre três e sete dias de vida. Isso garante o diagnóstico precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas.
fonte:assessoria de imprensa
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