Evento reúne mais de 900 pessoas em Porto União e deve aprovar
documento com ações necessárias ao setor em Santa Catarina
O deputado Padre Pedro Baldissera participou, na manhã de quita-feira (15), da mesa de abertura do VII Seminário Estadual de Agroecologia, que acontece em Porto União até esta sexta-feira (16). Com o tema "Florestas e Agroecologia", o evento reúne mais de 900 agricultores, técnicos, extensionistas, representantes de sindicatos, movimentos sociais, estudantes e especialistas no setor de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Os debates dão continuidade à série iniciada em 1999, na cidade de Rio do Sul, 2001 em Chapecó, 2005 em Florianópolis, 2008 em Lages, 2010 em São Miguel do Oeste e 2012 em Pinhalzinho. O objetivo é fortalecer a produção agroecológica e os processos de comercialização dos agricultores familiares, com aprimoramento de técnicas de cultivo em agrofloresta, aumentando as possibilidades de geração de renda no meio rural em harmonia com a natureza.
Padre Pedro falou sobre os encaminhamentos, na Assembleia Legislativa, das propostas aprovadas no VI Seminário, que aconteceu em Pinhalzinho no ano de 2013. O parlamentar abordou o projeto da Política Estadual de Agroecologia, apresentado por ele em 2013, e que reúne parte destas ações. “Temos a necessidade de criar uma estrutura de assistência técnica voltada aos agricultores que desejam mudar a produção. Mas isso precisa integrar uma política de Estado, que preveja a ampliação gradativa dos investimentos”, disse Padre Pedro. Uma equipe do mandato do parlamentar segue acompanhando os debates, cuja síntese formará um documento com as principais pautas do setor para o próximo ano.
Na avaliação de Padre Pedro, a situação de Santa Catarina é privilegiada para ampliar a produção agroecológica. “A imensa maioria das propriedades rurais em Santa Catarina é conduzida por agricultores e agricultoras familiares, e isso significa um potencial enorme de consolidar o modelo agroecológico no Estado. Precisamos avançar em diversos pontos. O que nós defendemos, na Assembleia Legislativa, é que não se veja a agroecologia como uma “alternativa”, mas como um modelo consistente de produção de alimentos”, complementou.
O parlamentar ainda destacou a necessidade de circuitos curtos de comercialização, que devem ser planejados já durante a implantação das políticas de fomento. Outra questão envolve a divulgação dos benefícios da agroecologia. “Nós precisamos mostrar às pessoas o absurdo que fazem em nosso País, com venenos proibidos no mundo inteiro, no entanto, permitidos aqui. E venenos que reproduzem doença e morte”, afirmou.
Farmácia da Natureza também no Seminário
O projeto Farmácia da Natureza também tem um estande no Seminário, com a coordenação de Alesio dos Passos. O trabalho, que iniciou em 2008 com o apoio de Padre Pedro, trabalha diretamente com as comunidades na difusão dos conhecimentos sobre fitoterapia e a identificação e cultivo das plantas e ervas bioativas. Todo trabalho é feito de forma agroecológica.
assessoria de comunicação
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