quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Centrais sindicais se unem para combater rotatividade no trabalho

carteira de trabalho - imagem linkatutal site
 
As seis maiores centrais sindicais brasileiras se unem para combater a rotatividade no mercado de trabalho. Fazem parte da campanha, lançada na última terça-feira (18), CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT. As entidades cobram do governo federal a garantia dos direitos trabalhistas.
Entre as propostas, está a criação de um programa nacional de estabilização e manutenção do emprego, que seria financiado por repasse do adicional de 10% na multa sobre o saldo do FGTS. Além da criação de uma taxa imposta a empresas com rotatividade acima da média do setor.
De acordo com o Dieese, em 2010 a taxa geral de rotatividade foi de 53,8%. Naquele ano, os desligamentos atingiram 22,8 milhões de trabalhadores. A análise compara o número de contratações e demissões, em relação ao estoque médio de vagas em cada setor.
Algumas das áreas mais afetadas pela rotatividade são a construção civil (108%), agricultura (98%), comércio (58%), serviços (54%) e indústria de transformação (50%).
Segundo o Dieese, o motivo dos altos índices é que as empresas desligam empregados para contratar substitutos com salários menores.
As consequências são a instabilidade no emprego, o rebaixamento dos salários e dificuldade de aprimoramento profissional. Também há maior demanda pelo seguro-desemprego e FGTS.
fonte: Radioagência NP, Vivian Fernandes.

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