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A paralisação dos funcionários dos Correios atinge mais de 50% da categoria em Santa Catarina, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Sintect/SC). O movimento começou ontem (19) em 19 estados brasileiros. Dentre as principais reivindicações, os trabalhadores pedem 43,7% de reajuste salarial, aumento linear de R$ 200 e o fim do sistema de avaliação. Os 43,7% de reajuste correspondem a 33,7% de reposição de perdas salariais dos anos 1990 e 10% de aumento real (incluindo os 5,2% de inflação do período), conforme explica o secretário geral do Sintect, Hélio Samuel de Medeiros. O movimento pede aumento linear de R$ 200 para compensar em parte a desigualdade salarial existente na empresa, que oferece salário inicial de R$ 942 aos carteiros e de R$ 42 mil ao presidente. Outro benefício reivindicado é o aumento do vale-alimentação dos atuais R$ 25 para R$ 35 por dia. O fim do sistema de avaliação permanente (SAP) é um dos pontos mais polêmicos da pauta de reivindicações dos funcionários dos Correios. A medição de produtividade adotada favorece a prática de assédio moral, segundo Medeiros. “Muitos trabalhadores têm adoecido por causa desse sistema. Não somos contra avaliar a produtividade dos trabalhadores, mas não podemos aceitar que seja feita dessa forma”, disse. Os Correios têm cerca de 4.150 funcionários em Santa Catarina, dos quais aproximadamente 3 mil são carteiros. Os sindicatos reivindicam a contratação imediata de 30 mil trabalhadores em todo o país para suprir a demanda de trabalho. (Lisandrea Costa)
fonte:Alesc
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