O
Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO)
de Criciúma, força-tarefa formada pelo Ministério Público de Santa
Catarina e as Polícias Civil e Militar, indiciou 23 pessoas, dentre
agentes públicos e empresários, por fraudar licitação, superfaturar
contratos administrativos e desviar recursos do patrimônio público
municipal em Içara.
Os envolvidos foram
indiciados pela prática de delitos como peculato, corrupção, lavagem de
dinheiro e formação de quadrilha. O inquérito foi concluído nesta
terça-feira (25/9) e encaminhado ao Juízo de Içara, mas será em seguida
remetido ao Tribunal de Justiça, já que um dos indiciados possui foro
privilegiado. Podem ser ajuizadas ações penais e de improbidade
administrativa em face dos responsáveis pelos ilícitos.
O procedimento possui 12
volumes e mais de 2.900 páginas. Ao todo, durante as investigações foram
ouvidas quase 80 pessoas. A "Operação Moralidade" foi desencadeada no
mês de junho, com a prisão temporária de agentes públicos da
Administração Municipal de Içara e empresários.
O GAECO também instaurou
outros dois inquéritos para apurar desvios de recursos públicos e fraude
à licitação no SAMAE de Içara.Tais procedimentos devem ser concluídos
nos próximos dias.
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
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