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Embora o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tenha reduzido a taxa de juros Selic para 7,25% ao ano, não há nenhuma garantia de que os consumidores comuns serão beneficiados. Esta preocupação foi manifestada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
A entidade considera positiva a nova redução, mas destaca que “essa tendência de cortes precisa contagiar os juros praticados pelos bancos, cujas reduções alardeadas têm sido insuficientes para expandir e baratear o crédito para pessoas físicas e jurídicas”.
O corte de 0,25%, anunciado nesta quarta-feira (10), foi o décimo seguido desde 31 de agosto do ano passado. A decisão de iniciar um ciclo de afrouxamento monetário foi adotada pelo Copom com o objetivo de proteger a economia brasileira dos efeitos recessivos da crise internacional. A redução é menor comparada às anteriores – em março e abril deste ano o corte chegou a 0,75%.
Mesmo quando houve as reduções das taxas de juros bancários as conseqüências recaíram sobre os consumidores. Em abril, o governo federal anunciou a queda dessas taxas nos bancos estatais, forçando as instituições privadas a adotarem a mesma medida. E, para compensar as perdas, as instituições financeiras privadas aumentaram as tarifas bancárias.
Fonte: Radioagência NP, Daniele Silveira.
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