As vinícolas catarinenses prometem encher as taças dos brasileiros de espumante em 2013. Com a qualidade dos produtos, os fabricantes têm uma expectativa de vender 10% a mais neste fim de ano do que em 2012. Esse diferencial leva algumas empresas a apostarem na bebida como carro-chefe de vendas.
Na vinícola Santa Augusta, de Videira, por exemplo, os espumantes representam hoje 80% do total produzido. A proprietária Taline de Nardi afirma que a vinícola fez investimentos para aumentar a produção e a expectativa é vender 40% a mais do que no ano passado.
A Villaggio Grando, em Água Doce, no Meio-Oeste, aumento a produção em 16 mil garrafas sobre 2012, o que corresponde a um aumento de 15%. O diretor comercial Guilherme Grando diz que o espumante ultrapassou, em 2013, os outros vinhos. Para ele, a produção catarinense ganha destaque no Brasil pela época da colheita.
— Aqui, as uvas são colhidas entre março e maio. Com isso, os vinhos ficam mais leves, com um sabor frutado suave e não enjoativo — diz.
Douglas Nunes Cordova, coordenador industrial da Sanjo, em São Joaquim, espera um aumento de 20% nas vendas, equivalente a 45 mil garrafas. A aposta da marca é o tipo moscatel, um estilo branco e doce que, servido gelado, agrada os brasileiros.
Altitude favorece a produção de qualidade
O diretor técnico da Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos (Acavits), Saul Bianco, diz que a altitude e a temperatura levam a um ciclo mais longo de maturação das uvas, o que favorece a fabricação de vinhos mais complexos. Além da qualidade, as vinícolas apostam nos espumantes por razões econômicas:
— Os vinhos levam pelo menos três anos para chegar ao mercado. Já os espumantes podem ser vendidos com um ano de produção.
fonte:radclubeweb
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