...e o Grêmio venceu o GRENAL por 1 a 0...
...Elano fez o gol que transformou tudo em canção. Foto: Pedro Revillion/CP
RS (26.08.2012). Choveu na tarde fria de Porto Alegre. E os ares de milonga carregaram a bola até a
grande área do Internacional. O bom goleiro Muriel sobrevoou os telhados da
Bela Vista mas a bola se perdeu na meia lua da Chácara das Pedras
onde estava Elano que de canhota assoprou para o fundo da rede e transformou tudo
numa canção. Um beijo pra Nívea. Era 1 a 0 pro Grêmio. Nos sete minutos do primeiro tempo, o camisa 7
Elano, confirmava o favoritismo do tricolor e o papel coadjuvante do colorado,
neste GRENAL que foi do time da alma castelhana.
Sete é o número da perfeição. Mas
perfeição não foi a palavra mais certa para descrever o que aconteceu depois
dos sete minutos do primeiro tempo. O Inter, em tese, tem um ataque perfeito.
Tem o camisa 7 que foi o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010 e o camisa 9,
o artilheiro das Olimpíadas de 2012. É um ataque de invejar qualquer time
grande do mundo. E até que eles criaram, chegaram, porém não converteram, pois
sempre havia um Gilberto Silva, um Werley, um Pará, um Pico, um Marcelo Grohe
no meio do caminho.
O ataque perfeito do colorado parou
na imperfeita, porém bem posicionada e guerreira zaga tricolor.
A sorte ronda os grandes
campeões. Parece que neste ano ela escolheu o Grêmio. Luxemburgo até a desafiou
colocando Naldo e Leandro em campo do decorrer da segunda etapa. Fernandão
colocou Dátolo e Rafael Moura, que também pelejaram e pararam nas mãos do
Grohe. Se Dalessandro e Vitor estivessem em campo, talvez a história seria
outra. Porém o único Vitor que podemos interpelar para descrever esta cena
esportiva gaúcha é o Ramil, que descreve o frio, a chuva, o verde do chimarrão e
os ares de milonga.
GRENAL é GRENAL. Qualidades como
bonito ou feio, não cabem para descrever o maior clássico de futebol do mundo.
É apenas GRENAL que o Grêmio venceu e subiu para a terceira posição, terminando
o primeiro turno candidato ao título junto com o Atlético Mineiro e o
Fluminense.
Por @macielcover
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