Alunos do Colégio de Aplicação da
UNIARP participaram de um primeiro teste com biscoitos feitos com farinha de
beterraba; na análise sensorial, o biscoito foi aprovado e fez sucesso entre a
garotada
Com o objetivo de estimular o
consumo de hortaliças, principalmente entre estudantes, a Universidade Alto Vale
do Rio do Peixe (UNIARP) está desenvolvendo um projeto que transforma beterraba,
brócolis, cenoura, rabanete, repolho, salsão e outras em farinha, sendo o
ingrediente principal de biscoitos, bolo, pães e massas diversas.
Na forma de farinha, os vegetais
podem compor receitas variadas e muito nutritivas. Pelo aspecto colorido da
farinha, também pode ser utilizado como corante natural. Os pratos preparados de
forma colorida podem ser atrativos na dieta escolar, além contribuírem com os
elementos essenciais de uma dieta saudável.
O projeto está sendo desenvolvido
dentro do curso de Farmácia da UNIARP pelas professoras Leyza Paloschi de
Oliveira e Talize Foppa e pelos acadêmicos Bianca Schveitzer e Guilherme
Cesconetto.
De acordo com a professora Talize
Foppa, a produção de farinha a partir de partes dos vegetais não
convencionalmente utilizados pode ser uma fonte rica de minerais e macro
elementos, enriquecendo a dieta alimentar e diminuindo o grande desperdício de
alimentos. “Além disso, a elaboração de farinha apresenta uma forma de
conservação mais prolongada, uma vez que os vegetais são muito perecíveis, e
abrem um grande leque de opção para o consumo, como na elaboração de massas ou
sopas. Também, são uma alternativa de fonte de renda extra na agricultura,
quando os preços não são competitivos, em determinadas épocas do ano e até mesmo
para os produtos de qualidade inferior”, explica.
O projeto já está na fase de
experimentação. As análises de micro e macronutrientes e as farinhas estão
sendo produzidas no laboratório de Ensaio Químico da EPAGRI de Caçador sob
responsabilidade da Dra. Bianca Schveitzer.
As demais análises
estão sendo feitas nos laboratórios da UNIARP.
Recentemente, alunos do Colégio de
Aplicação da UNIARP participaram de um primeiro teste com biscoitos feitos com
farinha de beterraba. Na análise sensorial, o biscoito foi aprovado e fez
sucesso entre a garotada.
Preparo
da farinha
As raízes, talos, inflorescências
das hortaliças são cortadas em fatias de um a três centímetros e desidratadas em
estufa com circulação forçada de ar quente a 60oC, por
aproximadamente cinco dias. Em seguida, as amostras secas são moídas em moinho
que funciona por vibração, formando uma farinha de coloração
característica de cada espécie e fina. As folhas são secas inteiras e
procedimento de secagem e moagem é o mesmo.
Estímulo
A UNIARP quer incentivar o uso das
farinhas. Para isso será elaborado um material explicativo com a importância do
consumo de hortaliças, sua composição química e propriedades funcionais. Também
será elaborada uma apostila indicando modo de uso das farinhas em receitas
diversas de pães, massas, purês, sorvetes, iogurtes, sucos e outros.
fonte:Assessoria de
Imprensa Uniarp
Créditos fotos farinhas: Dra. Bianca Schveitzer,
Responsável pelo
Laboratório de Ensaio Químico da EPAGRI de Caçador
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