A terceira fase do Mais Médicos teve 422 brasileiros aprovados, o equivalente a apenas 6,69% das vagas ofertadas nessa etapa do programa. Com a baixa adesão, o governo federal vai depender agora do interesse de médicos formados no exterior para cumprir sua meta de ter, até março, 13 mil profissionais atuando pelo programa no País. Na primeira e segunda fases do projeto, 6,6 mil médicos foram selecionados e já estão atuando nos municípios.
A portaria com o nome dos aprovados na terceira fase foi divulgada na segunda-feira. O Ministério da Saúde recebeu 540 inscrições de candidatos formados em universidades brasileiras, mas só 422 foram validadas e homologadas.
Uma nova lista, com o nome dos intercambistas (estrangeiros ou brasileiros formados no exterior) aprovados, deverá sair no dia 16 de janeiro.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já disse que, caso as duas modalidades não preencham as vagas disponíveis, mais médicos cubanos serão trazidos por meio do convênio do governo brasileiro com o país caribenho. Dos 6,6 mil médicos que já atuam no País por meio do programa, cerca de 5,4 mil são cubanos.
Segundo o cronograma do ministério, os médicos brasileiros aprovados nesta terceira fase começarão a atender a população no início de fevereiro.
Balanço. Na terça-feira, o ministério divulgou dados sobre a distribuição dos médicos que já atuam pelo programa. A Bahia é o Estado que recebeu o maior número de profissionais até agora: 787. Em seguida, aparece São Paulo, com 588. Ceará e Maranhão ocupam a terceira e a quarta posição, com 572 e 445 médicos, respectivamente.
Segundo o ministério, os 6.658 médicos do programa atendem hoje 23 milhões de pessoas. O objetivo é chegar a 45,5 milhões até março
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