quinta-feira, 21 de maio de 2015

NACIONAL/Mobilização - NÃO À PEC DA CORRUPÇÃO!


Dia 26 de maio será votada na Câmara dos Deputados a contrarreforma política (PEC352) proposta por Eduardo Cunha e representantes conservadores do Congresso Nacional.

Para essa data, estamos organizando uma grande ação unitária para resistir e mostrar que a PEC 352 não representa os debates que os movimentos sociais populares vêm fazendo! Na próxima terça-feira, dia 26, temos a expectativa de receber em Brasília, no Congresso Nacional, mais de 1000 pessoas que virão de ônibus de todas as partes do Brasil. 

Vamos espalhar este chamado urgente para todos os parceiros de luta!

#NãoàPECdaCorrupção




No próximo dia 26 de maio, a Câmara dos Deputados deve votar, em plenário, o relatório da Comissão Especial da Reforma Política. No entanto, depois de anos de luta da sociedade civil e dos movimentos populares em defesa de mudanças no sistema político brasileiro, para democratizá-lo e torná-lo mais representativo do conjunto da nossa população, corremos o risco de ver aprovada uma “Reforma Política” que piora bastante a já ruim situação atual. Isso porque o relatório propostopelo deputado Marcelo Castro (PMDB/PI), ao contrário do que pedem os brasileiros e brasileiras, não acabará com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais. Tramita na Câmara, inclusive, uma Proposta de Emenda Constitucional que faz exatamente o contrário: inclui na nossa Constituição a legalidade desse tipo de financiamento. Por isso, dizemos: não à PEC da Corrupção!

Queremos uma Reforma Política que coloque o interesse público – e não das empresas – no centro da tomada de decisões do poder público.

O financiamento empresarial das campanhas eleitorais é uma das principais portas de entrada para a prática de corrupção nos mandatos parlamentares e na gestão pública. Uma enorme quantidade de denúncias de desvio de recursos públicos vem à tona envolvendo empresas e grandes corporações que, depois de ajudar a eleger um candidato, cobram a fatura. Uma Reforma Política que não barre definitivamente o financiamento empresarial das campanhas não atenderá a esta que é uma das principais demandas da população brasileira. Por isso, vamos deixar bem claro para o Congresso Nacional: Reforma Política de verdade só se acabar com o financiamento empresarial!

por:Plebiscito Constituinte
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