Professores da rede pública realizarão uma greve nacional entre os dias 23 e 25 de abril. A paralisação ocorre durante a Semana Nacional de Educação. O encontro faz parte do calendário de mobilização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
O objetivo é defender a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública. Outra meta é discutir uma alteração na Medida Provisória (MP) 592, para que os royalties do pré-sal sejam 100% destinados apenas ao setor. Hoje, os recursos não chegam a 20%.
No entanto, o presidente da CNTE, Roberto Leão, esclarece que o problema da educação no Brasil será resolvido apenas com uma luta empenhada por toda a sociedade. Ele ressalta ainda que o trabalho durante a mobilização deve ser feito junto aos pais e estudantes.
“O trabalho nos momentos de mobilização é maior, inclusive, do que quando estamos dando aula, que é o de fazer reuniões, conversar com os pais, com os alunos, levar os pais para verificar em que condições seus filhos estão tendo aula, mostrar o salário dos professores e dos funcionários. Debater que na verdade essas mobilizações têm o objetivo de melhorar a qualidade da educação pública.”
O reajuste do piso salarial do magistério, anunciado pelo Ministério da Educação, no início do ano, foi de 7,97%. Cada professor da rede pública passará a receber R$ 1.567,00 por uma jornada de 40 horas, o menor reajuste dos últimos três anos.
Leão, entretanto, defende que o Piso deveria ser elevado em 20,16%, de acordo com o crescimento da receita consolidada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
fonte: Radioagência NP, José Francisco Neto.
Parabens pela matÉRIA.
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Eduardo Jorge Soares/ Brasília
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