terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dilma afirma que sociedade brasileira é 'preconceituosa e sexista'

Crédito imagem: Antonio Cruz/ABr

A presidenta Dilma Rousseff afirmou ontem (25), Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, que esta prática é uma forma de preconceito dos “mais fortes” contra a parcela mais fraca da população. Além disso, por meio de sua conta no Twitter, ela ressaltou que o combate às violações é essencial para uma nação mais justa, cidadã e igualitária.
“A violência contra a mulher envergonha a sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa. É uma forma de preconceito do 'mais forte' contra a mulher, apenas pelo fato de ser mulher”, escreveu a presidenta. "Graças às lutas das mulheres, o Brasil está mudando. A Lei Maria da Penha foi o alicerce do combate à violência contra as mulheres."
No início do mês, Dilma já havia utilizado a conta no microblog para comentar os 50 mil estupros registrados no Brasil em 2012. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o crescimento é de 18% em relação ao ano anterior. A presidenta classificou a situação como alarmante e enfatizou a criação da Casa da Mulher Brasileira como política de combate à violência contra a mulher.
“A violência contra a mulher é uma vergonha que a sociedade brasileira precisa superar. Para isso é necessário: o fim da impunidade dos agressores, o combate implacável ao preconceito sexista, o respeito às diferenças e o apoio e acolhimento às vítimas”, afirmou à ocasião.
A Casa da Mulher faz parte do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, anunciado em março deste ano. O programa conta com integração para o atendimento à mulher, com delegacia, Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público e equipe de atendimento psicossocial. Cerca de 200 mulheres devem receber atendimento diário em cada uma das unidades construídas nas capitais brasileiras.
Para marcar a data, o coletivo feminino do Sindicato dos Bancários de São Paulo realizou nesta tarde (25) um ato no centro de São Paulo. As bancárias, que conversaram com pessoas que passavam pelo local, distribuíram panfletos sobre a importância da construção de uma sociedade menos sexista e de se denunciar qualquer agressão contra a mulher.
fonte e foto:RBA

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