Foto: Ilustrativa |
Na manhã desta quinta-feira (28/10) o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Policias Civil e Militar e Secretaria Estadual da Fazenda, deflagrou a operação policial batizada "Fundo do Poço", dando cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão em diversos municípios das regiões serrana, meio-oeste e oeste catarinense.
O prefeito de Erval Velho, Walter Kleber Kucher Junior, foi conduzido para prestar depoimento. Ele será ouvido pra esclarecer situações de quando respondia como secretário de administração no governo anterior.
O Éder Luiz.com ouviu o advogado Leonardo Bitencourt, que defende o prefeito. Ele garantiu que não ha qualquer participação de Junior em fraudes ou superfaturamentos. "Essa é uma investigação antiga, que tem mais de um ano e se refere ao tempo em que o atual prefeito era secretário de administração. Essa empresa que está sendo investigada teve contratos com o município de Erval Velho, mas foi um processo sem qualquer irregularidade. Para se ter uma ideia, a licitação feita na administração anterior conseguiu baixar o valor do contrato que havia da até então em menos da metade do preço. Atualmente a prefeitura não tem contrato com esta empresa". Explicou o advogado.
Os agentes do GAECO recolheram documentos na prefeitura pela manhã, eles estavam em busca dos contratos feitos pelo município com a empresa. Segundo o advogado, o prefeito será ouvido à tarde e prestará todas as informações necessárias. "Com certeza será apurado que não há qualquer irregularidade". Completou.
A investigação
O GAECO investiga supostos crimes de formação de quadrilha, fraudes em licitações e crimes contra a administração pública, com a participação direta de servidores públicos municipais e empresários do ramo de perfuração de poços artesianos. A ação policial teve desdobramentos ainda na cidade de Curitiba/PR, por conta da prisão de um agente público envolvido em suspeita de atos de corrupção (recebimento de propina),
Ao todo, foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina 20 mandados de prisão temporária e 48 de busca e apreensão, que foram cumpridos pelos policiais dos GAECOS de Lages, Capital, Itajaí, Criciúma, Chapecó e Joinville, com o apoio ainda do Instituto Geral de Perícias (IGP), policiais militares do 6º BPM de Lages e da Agência de Inteligência e policiais civis da DIC de Lages e da DEIC de Florianópolis.
Fonte: ederluiz.com
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