Fim do inverno : 23/09
Para o trimestre a previsão é de chuva acima da média em SC. Estudos científicos apontam para aumento da chuva no Sul do Brasil, em anos de El Niño. No entanto, é importante lembrar que o El Niño norteia a previsão, mas o acompanhamento diário é que é determinante para prever os eventos extremos de chuva.
Climatologia: nos meses de julho e agosto, os valores esperados de chuva variam de 115 a 180mm nas regiões Oeste e Meio Oeste, e de 80 a 130mm do Planalto ao Litoral, sendo o Litoral a região que menos chove nesta época do ano.
A chuva é preferencialmente causada pela influência de frentes frias, que são mais frequentes em anos de El Niño. Setembro marca a transição entre o inverno e a primavera, dando início a época de chuva em SC com totais de precipitação mais elevados, variando entre 130 e 210mm. Neste mês é comum à influência de SCMs (Sistemas Convectivos de Mesoescala), que se formam normalmente no Paraguai e se deslocam para SC, provocando chuva significativa especialmente no Oeste e Meio Oeste.
O inverno também é a época de atuação dos ciclones extratropicais, que oferecem perigo às embarcações no Litoral Catarinense, quando os ventos fortes e mar agitado muitas vezes resultam em ressaca.
Em relação à temperatura a previsão é de um inverno mais ameno em SC, com temperatura acima da média climatológica, especialmente a temperatura mínima. Isso não quer dizer que não chegarão ondas de frio ao Estado, mas neste ano devem ser mais escassas e pouco duradouras, intercalando com períodos mais aquecidos.
Na incursão de massas de ar de origem polar, típicas da estação, são esperadas temperaturas próximas de zero grau, e também negativas, nas áreas altas do Estado, resultando na formação de geada ampla. Episódios de neve também podem ocorrer especialmente em julho e agosto, com maior probabilidade para as áreas altas do Planalto Sul. Episódios de frio acompanhados de umidade elevada também podem resultar em geada negra, prejudicial à agricultura.
Outra característica do inverno são os nevoeiros nas primeiras horas da manhã, que reduzem a visibilidade nas estradas e no mar.
fonte:Epagri/Ciram
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