segunda-feira, 4 de março de 2013

Famílias de 23 municípios do semiárido terão acesso à água por meio de construção de quase 17 mil cisternas


Pelo menos 16,9 mil famílias de 23 municípios da Bahia, do Ceará e de Minas Gerais terão acesso facilitado à água para consumo e para produção de alimentos. Para isso, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) liberou R$ 44,9 milhões que serão investidos na construção de 15.914 cisternas para água de consumo humano e outras 1.050 para produção no semiárido. 
“A ordem é universalizar o acesso à água na região. Temos a meta de 750 mil cisternas instaladas dentro do Plano Brasil Sem Miséria. Estamos cada vez mais próximos de alcançá-la”, ressaltou a ministra Tereza Campello, do MDS. 
Os municípios que serão beneficiados são: na Bahia, Água Fria, Heliópolis, Nova Souré, Novo Triunfo, Olindina, Rafael Jambeiro, Ribeira do Pombal, Santa Bárbara e Santanópolis; no Ceará, Altaneira, Araçoiaba, Aratuba, Aurora, Banabuiú, Baturité, Granjeiro, Jaguaruana, Morada Nova, Pacajus e Palmácia; em Minas Gerais, Cachoeira do Pajeú, Comercinho e Medina. 

O recurso liberado na última semana faz parte do contrato de prestação de serviços entre o MDS e o BNB, assinado em novembro de 2012, que prevê investimento total de R$ 82,5 milhões para implantação de 30 mil cisternas na região do semiárido, dentro do Plano Brasil Sem Miséria.

Do total, R$ 65 milhões serão aplicados na construção de cisternas de água para consumo humano, suficientes para 28,5 mil unidades. Os demais R$ 17,5 milhões estão direcionados para implementação de tecnologias sociais de acesso à água para a produção de alimentos em 1,6 mil propriedades rurais. 

Além da liberação de recursos para cisternas, o MDS assinou também acordo de cooperação técnica com a instituição financeira. O objetivo é ampliar e levar a metodologia de Microcrédito Produtivo Orientado, com acompanhamento de agentes de crédito, aos beneficiários do Bolsa Família nos programas do BNB, o Agroamigo e o Crediamigo. 


Tereza Campello lembrou que a instituição foi uma das primeiras no país a perceber que a oferta de microcrédito para a população mais pobre é um bom negócio. “É bom para o banco, mas é melhor ainda para quem tem a oportunidade de produzir com a ajuda desse recurso. Foi no Banco do Nordeste que o governo federal buscou a referência para criar o programa Crescer”, afirmou a ministra. 

Fonte: Portal Planalto

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