No mês em que se comemora oDia Mundial em Memória às Vitimas de Acidentes do Trabalho, o Brasil comemora a redução no número de acidentes fatais, mas
mantém o foco na vigilância
mantém o foco na vigilância
Confira o que divulga o Ministério da Previdência Social:
Em 28 de abril de 1969 houve
uma explosão na mina da cidade
de Farmington, estado da Virgínia,
nos Estados Unidos. Nesse dia, 78
trabalhadores perderam a vida. Desde
então, a data marca o Dia Mundial em
Memória às Vítimas de Acidentes de
Trabalho. A Organização Internacional
do Trabalho (OIT) também instituiu, em
2003, a data como o Dia Mundial de
Segurança e Saúde no Trabalho.
Em 2012, 2.731 trabalhadores
morreram em decorrência de acidentes
do trabalho no Brasil, em diversos setores
da economia. O número de mortes
vem diminuindo, foram 2.938 em 2011,
uma redução de mais de 200 óbitos em
comparação com 2012. Mas os números
demonstram que os esforços para
aprimorar a segurança nos ambientes de
trabalho devem ser constantes.
Para o diretor do Departamento
de Políticas de Saúde e Segurança
Ocupacional do Ministério da Previdência
Social, Marco Pérez, apesar dos números
ainda elevados, a redução das mortes
demonstra que esforços de trabalhadores,
empregadores e governo, assim como
as políticas intersetoriais de promoção
de processos e ambientes de trabalho
mais seguros, podem estar no caminho
certo. “É muito positivo observar uma
redução significativa, especialmente em
um cenário de expansão do mercado de
trabalho formal”, destacou Pérez.
Registros- Em 2012, foram
registrados 705.239 acidentes de
trabalho, enquanto que, em 2011, foram
720.629 acidentes. Quando analisado
considerando o aumento de vínculos
trabalhistas no mercado formal, o dado
revela que a redução foi ainda maior. As
doenças ocupacionais ou relacionadas ao
trabalho também tiveram redução, foram
14.955 ocorrências, em 2012, contra
16.839 em 2011. Apenas os acidentes
de trabalho de trajeto, que ocorrem no
deslocamento do trabalhador, tiveram
aumento e passaram de 100.897, no ano
de 2011, para 102.396 no ano seguinte.
Pérez explica: “Com mais
trabalhadores no mercado formal
de trabalho, a expectativa seria de
aumento no número dos agravos à
saúde relacionados ao trabalho. Porém,
verificamos o inverso”. Um dos fatores
que explica esse quadro é o fato de a
saúde do trabalhador ter conquistado
uma explosão na mina da cidade
de Farmington, estado da Virgínia,
nos Estados Unidos. Nesse dia, 78
trabalhadores perderam a vida. Desde
então, a data marca o Dia Mundial em
Memória às Vítimas de Acidentes de
Trabalho. A Organização Internacional
do Trabalho (OIT) também instituiu, em
2003, a data como o Dia Mundial de
Segurança e Saúde no Trabalho.
Em 2012, 2.731 trabalhadores
morreram em decorrência de acidentes
do trabalho no Brasil, em diversos setores
da economia. O número de mortes
vem diminuindo, foram 2.938 em 2011,
uma redução de mais de 200 óbitos em
comparação com 2012. Mas os números
demonstram que os esforços para
aprimorar a segurança nos ambientes de
trabalho devem ser constantes.
Para o diretor do Departamento
de Políticas de Saúde e Segurança
Ocupacional do Ministério da Previdência
Social, Marco Pérez, apesar dos números
ainda elevados, a redução das mortes
demonstra que esforços de trabalhadores,
empregadores e governo, assim como
as políticas intersetoriais de promoção
de processos e ambientes de trabalho
mais seguros, podem estar no caminho
certo. “É muito positivo observar uma
redução significativa, especialmente em
um cenário de expansão do mercado de
trabalho formal”, destacou Pérez.
Registros- Em 2012, foram
registrados 705.239 acidentes de
trabalho, enquanto que, em 2011, foram
720.629 acidentes. Quando analisado
considerando o aumento de vínculos
trabalhistas no mercado formal, o dado
revela que a redução foi ainda maior. As
doenças ocupacionais ou relacionadas ao
trabalho também tiveram redução, foram
14.955 ocorrências, em 2012, contra
16.839 em 2011. Apenas os acidentes
de trabalho de trajeto, que ocorrem no
deslocamento do trabalhador, tiveram
aumento e passaram de 100.897, no ano
de 2011, para 102.396 no ano seguinte.
Pérez explica: “Com mais
trabalhadores no mercado formal
de trabalho, a expectativa seria de
aumento no número dos agravos à
saúde relacionados ao trabalho. Porém,
verificamos o inverso”. Um dos fatores
que explica esse quadro é o fato de a
saúde do trabalhador ter conquistado
maior espaço nas pautas de discussões
que envolvem relações de trabalho,
com maior consciência de luta pela
melhoria das condições de trabalho, por
parte dos trabalhadores. Além disso,
houve mais reconhecimento, por parte
dos empregadores, da necessidade de
investimento nessa área.
Há também o aumento do espaço
dessa pauta dentro das ações de governo
nos últimos anos, reconhecendo-a como
um conjunto de ações que envolvem
diversas áreas, conforme reflete a Política
Nacional de Segurança e Saúde no
Trabalho, instituída pelo Decreto 7.602,
de 7 de novembro de 2011. Destacam-se
ações como a instituição do Nexo Técnico
Epidemiológico Previdenciário – NTEP e
o Fator Acidentário de Prevenção - FAP
e NT, ações para inclusão e proteção do
trabalho de pessoas com deficiência,
ações voltadas à qualificação profissional,
entre outras.
Por fim, verifica-se um aumento
progressivo da preocupação e
participação da sociedade com esse
tema, que se reflete, tanto no âmbito do
Estado, por meio de suas instâncias de
gestão participativa, como os Conselhos
(de Saúde, de Previdência Social, de
Direitos da Pessoa com Deficiência) e
Comissões Tripartites (CTPP e CT-SST),
como no amplo debate proporcionado
pela 3ª Conferência Nacional de Saúde
do Trabalhador (3ª CNST).
“Apesar dos números favoráveis,
que devem refletir os avanços citados,
ainda temos muito a melhorar. O
aumento absoluto dos acidentes de
trajeto nos leva a focar neste problema
de forma mais incisiva. Os acidentes de
trânsito, atualmente, também são uma
preocupação da Previdência Social”,
destacou o diretor do DPSSO.
imagem ilustrativa reprodução da internet
que envolvem relações de trabalho,
com maior consciência de luta pela
melhoria das condições de trabalho, por
parte dos trabalhadores. Além disso,
houve mais reconhecimento, por parte
dos empregadores, da necessidade de
investimento nessa área.
Há também o aumento do espaço
dessa pauta dentro das ações de governo
nos últimos anos, reconhecendo-a como
um conjunto de ações que envolvem
diversas áreas, conforme reflete a Política
Nacional de Segurança e Saúde no
Trabalho, instituída pelo Decreto 7.602,
de 7 de novembro de 2011. Destacam-se
ações como a instituição do Nexo Técnico
Epidemiológico Previdenciário – NTEP e
o Fator Acidentário de Prevenção - FAP
e NT, ações para inclusão e proteção do
trabalho de pessoas com deficiência,
ações voltadas à qualificação profissional,
entre outras.
Por fim, verifica-se um aumento
progressivo da preocupação e
participação da sociedade com esse
tema, que se reflete, tanto no âmbito do
Estado, por meio de suas instâncias de
gestão participativa, como os Conselhos
(de Saúde, de Previdência Social, de
Direitos da Pessoa com Deficiência) e
Comissões Tripartites (CTPP e CT-SST),
como no amplo debate proporcionado
pela 3ª Conferência Nacional de Saúde
do Trabalhador (3ª CNST).
“Apesar dos números favoráveis,
que devem refletir os avanços citados,
ainda temos muito a melhorar. O
aumento absoluto dos acidentes de
trajeto nos leva a focar neste problema
de forma mais incisiva. Os acidentes de
trânsito, atualmente, também são uma
preocupação da Previdência Social”,
destacou o diretor do DPSSO.
imagem ilustrativa reprodução da internet
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