Professores aprovam tabela única para novo plano de cargos e salários
Professores da rede municipal de ensino de Joaçaba e sindicato dos servidores públicos municipais (SITESPM), estiveram reunidos novamente na noite da sexta-feira (25) no auditório do CERT para discutir a elaboração do novo plano de cargos e salários.
Com as informações repassadas pela administração municipal, o presidente da Federação dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina (FETRAM), Lizeu Mazzioni, apresentou duas sugestões aos professores. A primeira seria uma nova redação, retirando três letras do atual plano permanente para elevar os vencimentos iniciais da categoria, mas implicaria no impacto no restante do extenso anexo que envolve várias tabelas. Na segunda possibilidade, que foi aprovada pelos professores, Mazzioni apontou a possibilidade da elaboração de uma tabela única para simplificar o entendimento dos professores e administração. “O plano atual tem vários cargos (professor sem habilitação, com magistério, com pós-graduação e o professor do quadro permanente), e a proposta aprovada é que tenhamos apenas um professor com vencimento inicial diferenciado por nível de formação com as progressões em forma separada”, explicou, deixando claro que as vantagens pessoais conquistadas ao longo da carreira serão agregadas. Um professor 40 horas em Joaçaba recebe inicialmente R$ 1.697,00. A nova proposta pretende elevar e valorizar o piso do profissional graduado.
“Essa é a matriz da proposta. Acreditamos que até a metade de maio possamos construir essa tabela e a redação da proposta para alterar a Lei”, informou Mazzioni. De acordo com ele, ainda não é possível definir qual será o percentual de reajuste para a classe. “Será necessário fazer as contas com o departamento pessoal. Vamos definir um valor do piso para cada categoria e fazer o cálculo com a vantagem agregada. Assim saberemos quanto implicará o gasto, e se, a Prefeitura terá condições orçamentárias para absorver o aumento".
No primeiro encontro realizado pelo sindicato com professores e representantes da educação, o secretário responsável pela pasta, José Junqueira, garantiu que existe orçamento para remunerar os professores. No entanto, alegou a necessidade de encontrar uma forma legal para fazer isso, pois as tratativas para estabelecer um novo plano de cargos e salários esbarraram na disparidade dos vários pisos da categoria.
fonte:Caco da Rosa
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