Comemorar 91 anos de história não é para qualquer um. E com uma trajetória recheada de lutas que trouxeram grandes conquistas para os trabalhadores e toda a sociedade é mesmo razão para muito orgulho. Então, bancário, pode celebrar, porque essa é a história do seu Sindicato.
Há 91 anos, um grupo de trabalhadores reuniu-se para criar a Associação dos Funcionários de Bancos do Estado de São Paulo. Era o dia 16 de abril de 1923. De lá para cá muita coisa mudou, mas a marca da categoria continua sendo a da mobilização para avançar rumo a cada nova conquista (para acessar a tabela com as informações clique aqui).
“Os bancários sempre estiveram na vanguarda do movimento sindical. Muito do que foi garantido primeiro na nossa Convenção Coletiva de Trabalho acabou virando referência para outras categorias e até para reforçar a legislação”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, citando exemplos como a participação nos lucros e resultados, a licença-maternidade de seis meses, a igualdade de direitos para casais homoafetivos e o vale-cultura.
Cidadão – Aliado à luta por avanços para os trabalhadores, o Sindicato também participa de importantes episódios da história do fortalecimento da democracia no país. Desde a luta contra a ditadura militar, passando pela redemocratização com as Diretas Já, o impeachment de Collor e a eleição de um governo popular e democrático.
“Debatemos questões fundamentais para a sociedade, como a política de valorização do salário mínimo, responsável por manter o mercado interno aquecido nos tempos de crise, ou a correção da tabela do imposto de renda”, lembra Juvandia. “E permanecemos na luta por outras mudanças para melhorar o nosso dia a dia. Estamos no Conselho da Cidade de São Paulo pelo desenvolvimento da mobilidade urbana, mais e melhores creches, educação e saúde de qualidade”, relata a dirigente. “E no nosso país, lutando pela Agenda da Classe Trabalhadora com itens como salário igual para trabalho de igual valor, democratização da comunicação, fim do fator previdenciário que achata as aposentadorias ou a reforma tributária para fazer com que aqueles que ganham menos, paguem menos imposto.”
Seja como dirigentes sindicais – na luta diária ao lado da categoria – ou em outras frentes na sociedade, os bancários não fogem à luta. “Temos uma história construída por milhões de personagens que nesses 91 anos dedicaram parte de suas vidas para fazer avançar o sonho de um mundo melhor.
Uma história que dá orgulho e traz ensinamentos importantes para tudo que ainda vamos construir”, completa Juvandia.
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