O comando de greve estadual do SINTE/SC esteve reunido no dia de hoje para avaliar a greve e encaminhar os próximos passos da mobilização. Nesta reunião, os/as representantes das regionais trouxeram informes sobre as atividades realizadas e os percentuais de adesão dos/as professores/as e das escolas que aderiram a greve, e de acordo com os relatos apresentados o movimento está se fortalecendo em todas as regionais. A categoria está muito unida e nem mesmo as ameaças feitas pelas direções das escolas aos professores/as ACTs e em Estágio Probatório de que se estes/as aderissem à greve poderiam ser demitidos/as, não está surtindo o efeito desejado. O governo através do secretário da educação Eduardo Dechamps nos desafiou mais de uma vez para que entrássemos em greve, pois na sua avaliação, adesão da categoria não seria maior do que 2.5%. Porém, no dia de hoje, em debate na Rádio Hulha Negra de Criciúma, o mesmo reconheceu que a adesão é de 25%. Pelo que estamos vendo o movimento calou a boca do governo especialmente a do secretário. Apesar da tentativa de algumas direções de impedir que os comandos regionais de greve adentrem as escolas os/as para informar a categoria a respeito do engodo embutido na proposta do governo, estes tem conseguido conversar com os/as professores/as e esclarecer as inverdades do plano, levando-os/as a aderirem a greve. De acordo com o levantamento feito pelo comando estadual de greve o movimento está forte nas maiores cidades e o percentual apurado no estado é de 33% e em crescimento, com escolas em greve em todos os municípios. Por isso é importante que os/as professores entendam que as ameaças são estratégias de intimidação que o governo sempre utilizou e esta greve não é diferente. Lembramos também que a maioria dos/as diretores/as são subservientes ao governo, pois não foram eleitos/as democraticamente e seu compromisso não é com a sociedade e com a categoria e a satisfação que devem é ao partido que os/as indicou. Quanto à fala do governador de que não negocia com a categoria em greve e de seu secretário de que o fará diretamente com a categoria através de webconferência é uma clara afronta ao direito de greve e a Constituição, pois esta estabelece que cabe ao sindicato negociar os direitos de sua categoria, por isto SINTE/SC encaminhou um oficio ao governo do estado para que reconsidere sua posição arbitrária e inconstitucional e restabeleça o canal de negociação.
Sinte/SC
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