quarta-feira, 3 de junho de 2015

“Pesquisas apontam colapso ambiental”, afirma Padre Pedro


Lembrando o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o deputado Padre Pedro Baldissera (PT) defendeu, no plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira (2), a necessidade de medidas urgentes para reverter a possibilidade de um colapso ambiental. Conforme o parlamentar, os relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU) dos últimos anos apontam uma situação dramática de alterações na biodiversidade.

“A Avaliação Ecossistêmica da ONU, feita por mais de 1,3 mil cientistas em 95 países, entre eles o Brasil, aponta a ameaça clara de um colapso ambiental ainda neste século”, disse Padre Pedro. Segundo o deputado, o que os cientistas alertam é para uma reação em cadeia que, gradativamente, modifica a atmosfera, o solo, o ar, até o ponto em que a vida torna-se inviável sobre o planeta. “São pesquisadores que alertam a sociedade para a construção de ações para a preservação imediatamente”, defendeu.

O Fórum para Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais, presidido pelo parlamentar, realiza desde 2003 seminários regionais para incentivar a criação de planos de gerenciamento hídrico, bem como atividades de conscientização dirigidas a crianças e adolescentes, com o objetivo de alertar para o perigo da escassez hídrica. “O que nós observamos é que as iniciativas são pontuais, mas não há uma preocupação por parte dos poderes públicos, e da própria sociedade, com a questão ambiental”, afirmou o parlamentar. Foram mais de 100 atividades somente nos dois últimos anos.

Padre Pedro acredita que empresas e governos precisam incluir na pauta de todas ações o “custo meio ambiente”, que permitirá a revisão de projetos e planos buscando um melhor aproveitamento das áreas, uma ocupação menos nociva do solo e, acima de tudo, um modelo de desenvolvimento sustentável, de manejo adequado e viável da natureza.

Santa Catarina

Em Santa Catarina, Padre Pedro acredita em uma pauta mínima que precisa de resoluções urgentes. Entre os principais pontos estão a gestão hídrica em todo Estado, com investimentos na preservação de mananciais e programas que garantam o aproveitamento das águas; gestão do solo com redução da utilização dos agrotóxicos e investimentos na agroecologia; investimento em iniciativas que agreguem produção e consumo responsável, para reduzir a pressão sobre os recursos naturais; e garantir aos agricultores assistência técnica e material necessária para preservar nascentes, rios e solo.

Assessoria de imprensa
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