quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Centrais querem fim do fator previdenciário e correção da tabela do IR


Depois do dia nacional de luta pelo fim do fator previdenciário, realizado nesta terça-feira (12) em todo o país, trabalhadores preparam nova mobilização. A próxima será contra a alta da taxa básica de juros, no próximo dia 26. A manifestação ocorre na data em que o Comitê de Política Monetária (Copom) faz sua última reunião em 2013.
Os trabalhadores estão em defesa da agenda aprovada em julho de 2010, na 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em São Paulo. Entre as reivindicações, estão a ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as demissões imotivadas, combate à terceirização e à rotatividade.
A proposta dos sindicalistas é que os trabalhadores se aposentem quando atingirem o tempo de contribuição com a remuneração a que têm direito, como explica o secretário geral da Central Única dos Trabalhadores, Sergio Nobre.
“O fator previdenciário é uma grande injustiça com os trabalhadores porque ele começa sua carreira profissional contribuindo pelo teto da previdência, passa 35, 40 anos da vida contribuindo pelo teto da previdência e quando chega o momento dele requerer a sua aposentadoria aplicam um redutor que chega a 35, 40% do valor da aposentadoria.”
O fator previdenciário é um redutor criado em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso. É uma fórmula matemática aplicada nos pedidos de aposentadorias por tempo de contribuição.
As centrais cobram também a correção da tabela do Imposto de Renda. Os sindicalistas destacam que os trabalhadores são prejudicados com as faixas de alíquotas. O governo deve manter o índice de 4,5% para reajustar a tabela, mas os representantes das centrais sugerem que a tabela seja corrigida de acordo com a inflação.
fonte: Radioagência NP
Foto: Roberto Parizotti/CUT

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