A Polícia Rodoviária Federal concluiu o laudo de investigação sobre as possíveis causas do acidente que vitimou quatro pessoas na madrugada de quarta-feira (18) na Ponte Alfredo Ítalo Remor.
Na ocasião, o motorista do caminhão com placas de Gaspar/SC, Marco Aurélio Guimarães, de 49 anos, perdeu o controle do veículo, bateu com o pneu na lateral direita da ponte e, posteriormente, derrubou a mureta no lado esquerdo e caiu nas águas do Rio do Peixe. Estavam com o condutor, os hervalenses Robson Simon e Douglas Amaral, de 24 anos, e Vanderlei Rogério Ribas, 44 anos. Todos residiam no Bairro Nossa Senhora de Fátima.
Segundo as informações divulgadas pelo Inspetor Jocelito Figueiredo, Chefe Operacional da 7ª Delegacia Regional da PRF, a probabilidade do caminhão estar em alta velocidade é grande. “É muito provável que o caminhão estivesse em alta velocidade. Isso fica evidenciado pela forma com que o acidente aconteceu. Primeiramente, ele raspou o pneu na lateral direita da ponte e depois colidiu contra a mureta no lado esquerdo, o lado do motorista, e caiu nas águas do Rio do Peixe”, explicou.
Outra informação importante colhida pela PRF durante o processo de investigação foi a de que o grupo estaria consumindo bebida alcoólica em estabelecimentos comerciais de Herval d’Oeste e Joaçaba. “Já tínhamos algumas informações de que eles estavam consumindo bebida alcoólica em um posto de combustível localizado na área central da cidade. A partir isso, começamos a levantar algumas informações sobre onde eles estiveram no período entre o momento em que saíram do posto, por volta das 00h até o acidente que aconteceu as 02h15″, declarou.
Figueiredo informou que além de Herval d’Oeste, eles estiveram em mais um estabelecimento comercial localizado na BR 282, entre o trevo da rodoviária até a Ponte Alfredo Ítalo Remor, local do acidente. “Pelas informações colhidas, eles frequentaram outro estabelecimento nesse trecho, ou seja, eles estavam descendo pela BR 282 sentido Aeroporto de Joaçaba à Herval d’Oeste e pararam em um outro local para consumir bebida alcoólica”, disse.
Segundo o gerente de frota da empresa Transportes Everaldo Rocha, proprietária do caminhão, o motorista não poderia estar dirigindo e nem o caminhão em movimento no momento do acidente.
Conforme o Inspetor Chefe, o documento agora será enviado a Polícia Civil para prosseguimento das investigações.
Éder Luiz
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