Foto: Lucas Gabriel Diniz
Os servidores da Secretaria de Estado da Saúde (SES), reunidos em assembleia na tarde desta terça-feira (2) na Praça Tancredo Neves, em Florianópolis, decidiram por ampla maioria deflagrar greve a partir de terça-feira (9). Eles não concordaram com a proposta do governo, de manter os salários, inclusive a hora-plantão e o sobreaviso, enquanto o governo e sindicato mantêm abertas as negociações.
Os servidores se revezaram no microfone para pedir “a moralização da hora-plantão e do sobreaviso”. Eles denunciaram abusos na concessão dos benefícios e garantiram que dos 2.506 funcionários na escala de sobreaviso, apenas 500 seriam necessários. No caso da hora-plantão, o cumprimento de metade das 290 mil horas-plantão seria suficiente.
A categoria reivindicou o cumprimento pela SES da hora-plantão de acordo com a lei e a implantação de uma gratificação que compense as perdas salariais que serão causadas aos servidores no caso de um eventual corte da hora-plantão.
“O que nós queremos é uma gratificação e não existe uma proposta”.
“O governo tenta iludir uma categoria pobre”.
“Os diretores estão fazendo terrorismo, mas quem é dono do hospital é o povo”.
“Precisamos trazer o pessoal da enfermagem para o movimento”.
“A gente tem de ter responsabilidade. Nós também vamos adoecer e vamos procurar estas mesmas unidades hospitalares”.
“Vamos garantir assistência à população. Greve só depois de 72 horas, como manda a lei”.
“Temos a obrigação de fazer alguma coisa pelos pacientes que sofrem”.
“O governo administra a saúde há décadas e se mostrou incompetente para gerir um RH”.
Fonte: www.alesc.sc.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário