terça-feira, 28 de maio de 2013

Acesso de jovens pobres a cursos de medicina pode ampliar serviço de saúde

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Foto: Rafael Kage/Creative Commons
Em meio aos debates sobre a política de atração de médicos estrangeiros ao Brasil, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged) demonstram a carência desses profissionais no país. Nos últimos dez anos, foram criadas 54 mil vagas a mais para médicos do que o número de profissionais formados.
Entre 2003 e 2011, surgiram 147 mil postos de trabalho na área, contra 93 mil graduandos.
No Brasil, atualmente são 1,8 médicos para cada mil habitantes. O índice está abaixo ao de outros países latino-americanos, como a Argentina, que registra 3,2, e o México, com 2. Cuba possui o maior índice do mundo, com 6,4 médicos por mil habitantes.
Em decorrência disso, o governo federal tem tentado implementar medidas que possibilitem a ampliação do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), e que levem os médicos para as regiões mais carentes do país. Entre as ações, está o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que oferece bolsa mensal de R$ 8 mil e bônus de 10% na prova de residência.
Na semana passada, em apresentação do balanço do Provab, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou a importância de oferecer acesso ao curso de medicina para os jovens mais pobres.
"Nós precisamos cada vez mais dar oportunidade para o jovem do interior, para o jovem das camadas mais pobres poderem fazer uma faculdade de medicina porque é essa população que vai se comprometer cada vez mais em estar no interior do país e na periferia das grandes cidades. Por isso, além de uma política transitória de atração de médicos estrangeiros, faz parte do que o Ministério da Saúde está desenhando, abertura de mais vagas de medicina no interior do país."
FONTE: Radioagência NP,

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