sábado, 25 de maio de 2013

Padre Pedro diz que sucesso de Seminário reforça luta por agroecologia

foto do evento - o Deputado Estadual Pe. Pedro

Os resultados positivos do VI Seminário Estadual de Agroecologia, que aconteceu nesta quinta e sexta-feira (23 e 24), no Parque da Efacip, em Pinhalzinho, determinam a ampliação das ações dirigidas à agroecologia no Estado. A avaliação é do deputado Padre Pedro Baldissera (PT), que preside o Fórum Estadual da Agricultura Agroecológica e Sustentável e foi um dos apoiadores do Seminário. 
                Depois de dois dias de debates, oficinas e visitas a experiências, o parlamentar acredita o evento, que registrou público recorde de mais de 2,5 mil pessoas, “pressiona positivamente” por investimentos em um modelo diferente de agricultura. “As nossas famílias da agricultura não contam com apoio para mudar a forma de produzir, e é isso que precisa mudar. É muito difícil mudar sozinho, mas com assistência técnica e crédito, a vida deles melhora e o alimento que produzem também. Isso ficou claro em diversas pesquisas e projetos apresentados aqui no Seminário”, afirmou Padre Pedro.
                Para Padre Pedro, os dados que balizam uma mudança no modelo agrícola brasileiro estão disponíveis, basta que o Poder Público, em todos os níveis, passe a considerar os estudos e pesquisas antes de qualquer decisão. “Produtos proibidos na União Européia e nos Estados Unidos desde 1985 seguem sendo utilizados aqui. O agronegócio busca desqualificar a proposta agroecológica porque sabe da viabiliadade desse tipo de produção, em especial aqui em SC, onde 90% das propriedades são familiares e se poderia, com pesquisa, extensão e apoio, se consolidar como um modelo inclusive para o mundo”, defendeu.
                Padre Pedro ainda destacou a importância da Feira que ocorreu paralelamente ao Seminário, e que apresentou experiências práticas, tanto por parte de universidades como grupos e associações. “Nós vimos lá apicultura, grãos, hortifruticultura, enfim, diversas áreas com suas respectivas soluções agroecológicas. O Estado não pode fechar os olhos para essas realidades”, complementou.
Fonte:Assessoria de Imprensa

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