Do
outro lado do mundo, com 11 horas de diferença no fuso horário – por
causa do horário de verão – dirigentes empresariais e do poder público
discutem dos dois países oportunidades de como ampliar as relações
econômicas entre Brasil e Japão. O governador de Santa Catarina,
Raimundo Colombo, assim como o governador de Minas Gerais, Antonio
Anastasia e o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Fernando Pimentel, foram os representantes do país na abertura
do 15ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação de Cooperação Econômica
Brasil-Japão, realizado nesta quarta-feira, 7, em Tóquio.
Santa Catarina foi escolhida para participar pela expressiva relação
comercial que mantém com o país asiático, e que pretende ampliar. “O
Japão é um grande parceiro do Estado em duas de nossas especialidades ao
mesmo tempo: o agronegócio e o comércio exterior. Já somos o maior
exportador de carne de frango do Brasil para o país. E queremos agora
iniciar as exportações de carne suína”, explicou Colombo. O Brasil é o
maior exportador de carne de frango para o Japão e o Estado é, dentro do
país, o que mais exporta. A exportação de carne corresponde a 14% das
transações comerciais brasileiras com o Japão.
O representante do Governo japonês foi o vice-ministro de Economia, Comércio e Indústria, Yusuke Kondo. “Precisamos edificar aqui um alicerce para construirmos uma forte relação bilateral”, disse Kondo. Somadas exportações de ambos os lados e o investimento direto do Japão no Brasil, as relações comerciais bilaterais movimentaram cerca de US$ 25 bilhões em 2011.
O relacionamento comercial entre os dois países é marcado por altos e baixos históricos. Uma das quedas ocorreu com a crise mundial de 2008, que comprometeu a balança comercial e circulação de pessoas entre os dois países, seja para negócios como para o turismo. Porém, os dirigentes concordam que neste ano está se ampliando uma retomada comercial, iniciada no ano passado com um salto dos investimento japoneses no Brasil. De US$ 2 bilhões investidos em 2010, em 2011 o montante atingiu US$ 7 bilhões e a tendência de expandir os investimento está sendo mantida em 2012. Com a iniciativa, o Japão retomou a quarta colocação entre os países que mais investem no Brasil.
O Brasil é visto como um mercado promissor pela estabilidade apresentada durante as crises de 2008 e a atual crise da Europa, que tem afetado os mercados mundialmente, principalmente em um momento em que a o Japão vê uma redução nas exportações para seus principais parceiros comerciais, Estados Unidos, Europa e China. Apenas pelas tensões recentes entre Japão e China, as exportações já caíram cerca de 14% em 2012.
Na abertura do evento, foram discutidos três temas: como melhorar as relações econômicas e o ambiente de negócios; recursos naturais e energia; e infraestrutura e finanças. Oganizado pela Confederação Nacional da Indústria, pelo lado brasileiro, e pelo Keidanren, entidade japonesa correspondenter à CNI, a reunião ainda vai tratar, no segundo e último dia – quinta-feira - de desenvolvimento sustentável, agricultura, inovação e tecnologia.
Representantes de grandes empresas brasileiras, como a Petrobras, Vale do Rio Doce e associações comerciais apresentaram as principais oportunidades do país para dirigentes japoneses de grandes multinacionais, como Nissan, Mitsui, Mitsubishi e Toshiba. “Aqui estamos identificando oportunidades de ações conjuntas e concretas”, disse José de Freitas Macarenhas, vice-presidente da CNI e Presidente do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão.
O ministro brasileiro destacou a relação histórica entre os dois países, que começou a ser construída em 1895 com a assinatura do primeiro Tratado de Amizade, Comércio e Navegação no dia 5 de novembro. “Empresas japonesas que estão instaladas no país já tem sido parceiras no desenvolvimento do Brasil, inclusive com inovação e a qualificação da mão de obra”, disse Pimentel.
O representante do Governo japonês foi o vice-ministro de Economia, Comércio e Indústria, Yusuke Kondo. “Precisamos edificar aqui um alicerce para construirmos uma forte relação bilateral”, disse Kondo. Somadas exportações de ambos os lados e o investimento direto do Japão no Brasil, as relações comerciais bilaterais movimentaram cerca de US$ 25 bilhões em 2011.
O relacionamento comercial entre os dois países é marcado por altos e baixos históricos. Uma das quedas ocorreu com a crise mundial de 2008, que comprometeu a balança comercial e circulação de pessoas entre os dois países, seja para negócios como para o turismo. Porém, os dirigentes concordam que neste ano está se ampliando uma retomada comercial, iniciada no ano passado com um salto dos investimento japoneses no Brasil. De US$ 2 bilhões investidos em 2010, em 2011 o montante atingiu US$ 7 bilhões e a tendência de expandir os investimento está sendo mantida em 2012. Com a iniciativa, o Japão retomou a quarta colocação entre os países que mais investem no Brasil.
O Brasil é visto como um mercado promissor pela estabilidade apresentada durante as crises de 2008 e a atual crise da Europa, que tem afetado os mercados mundialmente, principalmente em um momento em que a o Japão vê uma redução nas exportações para seus principais parceiros comerciais, Estados Unidos, Europa e China. Apenas pelas tensões recentes entre Japão e China, as exportações já caíram cerca de 14% em 2012.
Na abertura do evento, foram discutidos três temas: como melhorar as relações econômicas e o ambiente de negócios; recursos naturais e energia; e infraestrutura e finanças. Oganizado pela Confederação Nacional da Indústria, pelo lado brasileiro, e pelo Keidanren, entidade japonesa correspondenter à CNI, a reunião ainda vai tratar, no segundo e último dia – quinta-feira - de desenvolvimento sustentável, agricultura, inovação e tecnologia.
Representantes de grandes empresas brasileiras, como a Petrobras, Vale do Rio Doce e associações comerciais apresentaram as principais oportunidades do país para dirigentes japoneses de grandes multinacionais, como Nissan, Mitsui, Mitsubishi e Toshiba. “Aqui estamos identificando oportunidades de ações conjuntas e concretas”, disse José de Freitas Macarenhas, vice-presidente da CNI e Presidente do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão.
O ministro brasileiro destacou a relação histórica entre os dois países, que começou a ser construída em 1895 com a assinatura do primeiro Tratado de Amizade, Comércio e Navegação no dia 5 de novembro. “Empresas japonesas que estão instaladas no país já tem sido parceiras no desenvolvimento do Brasil, inclusive com inovação e a qualificação da mão de obra”, disse Pimentel.
Fonte: www.sc.gov.br
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